Em um confronto decisivo pela classificação às oitavas de final da Libertadores, o Botafogo superou adversidades e derrotou a Universidad de Chile por 1 a 0, na noite de terça-feira, no estádio Nilton Santos. Mesmo com um jogador expulso e atletas atuando no limite físico, o Alvinegro mostrou resiliência e contou com o apoio vibrante de 36.342 torcedores para garantir a vaga na última rodada da fase de grupos.
O jogo, tratado como uma final, trouxe desafios e momentos de superação. A expulsão do jovem zagueiro Jair, aos 23 minutos do primeiro tempo, após um carrinho imprudente em Aránguiz, complicou o cenário. Renato Paiva, técnico do Botafogo, precisou reposicionar Gregore na defesa, mas o time não se abateu. A Universidad de Chile, longe de apenas se defender, criou 13 finalizações contra 15 do Alvinegro, com Poblete e Aránguiz levando perigo, mas sem precisão.
A força do elenco foi determinante. Jogadores como Barboza, que voltou de lesão no pé esquerdo, Savarino e Artur, mesmo sem condições físicas ideais, foram decisivos.
Barboza, com desarmes precisos, trouxe segurança à defesa, enquanto Artur e Savarino brilharam na construção do gol. Igor Jesus, cobiçado por clubes ingleses, mostrou versatilidade ao sair da área, lutar pela bola e finalizar com eficiência, garantindo o 1 a 0 em uma jogada iniciada por Artur e com assistência de Savarino.
A torcida, descrita por Paiva como “o 12º jogador”, foi essencial. Os cânticos e aplausos a cada lance defensivo impulsionaram o time, que resistiu à pressão chilena em um jogo de transições rápidas. Apesar de um gol anulado de Artur no segundo tempo, por toque de mão de Igor Jesus, o Botafogo segurou o resultado e celebrou a classificação.
A vitória trouxe alívio após um 2025 de altos e baixos, evitando o peso de uma eliminação precoce. Com confiança renovada e a conexão com a torcida fortalecida, o Alvinegro agora mira voos maiores na competição. O próximo desafio é contra o Santos, no domingo, às 16h, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão.
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