Em um jogo que marcou a classificação do Brasil para a Copa do Mundo de 2026, a Seleção Brasileira venceu o Paraguai por 1 a 0, mostrando evolução tática sob o comando de Carlo Ancelotti. O duelo, válido pela Data Fifa, destacou a consistência defensiva e o volume ofensivo da equipe, que, apesar do placar apertado, apresentou variações promissoras no ataque e não sofreu gols pela primeira vez no atual ciclo.
Defesa sólida e ataque dinâmico
O Brasil demonstrou organização e intensidade desde o início, pressionando o Paraguai com um quarteto ofensivo formado por Vini Jr., Raphinha, Martinelli e Matheus Cunha. A mobilidade do grupo, sem posições fixas, criou dificuldades para os adversários, com Vini atuando mais próximo ao gol, quase como um centroavante, enquanto Martinelli explorava a esquerda e Vanderson avançava pela direita. A presença constante de Casemiro e Bruno Guimarães na entrada da área garantiu volume, com até sete jogadores ocupando o campo ofensivo.
Apesar do domínio, o Brasil encontrou barreiras para converter a pressão em gols. Cruzamentos laterais resultaram em poucas finalizações efetivas, e arremates de média distância foram pouco explorados, mesmo com chances claras desperdiçadas por Vini e Cunha. Ainda assim, o gol da vitória veio no fim do primeiro tempo, em uma jogada que combinou passes rápidos e verticalidade. Partindo de Alisson, a bola passou por Alex, Bruno Guimarães, Casemiro e Raphinha até chegar a Cunha, que, após recuperar a posse em uma pressão alta, cruzou para Vini Jr. marcar com oportunismo.
Segundo tempo equilibrado e classificação garantida
Na etapa final, o ritmo brasileiro diminuiu, e o Paraguai ganhou espaço, especialmente em transições ofensivas. No entanto, a defesa, bem protegida por Alisson, não foi ameaçada de forma significativa. Substituições nas laterais ajudaram a conter as investidas adversárias, enquanto Raphinha e Bruno Guimarães perderam chances de ampliar em contra-ataques. O placar mínimo foi suficiente para assegurar a vaga na Copa e consolidar a evolução da equipe.
Passos firmes na reconstrução
A vitória sobre o Paraguai reforça os sinais de progresso na Seleção sob Ancelotti. Após um empate sem gols contra o Equador, que já indicava solidez defensiva, o Brasil agora exibe maior repertório ofensivo, com associações dinâmicas e pressão alta. A ausência de gols sofridos na Data Fifa, algo inédito desde a Copa do Catar, e o protagonismo de Vini Jr. apontam um caminho promissor para uma equipe que busca consolidar sua identidade rumo ao Mundial de 2026.
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