Datena pede para MP Eleitoral denunciar Marçal por calúnia, difamação e injúria

A defesa de Datena alega que a conduta de Marçal é ilegal, ardilosa, politiqueira e mesquinha, e deve ser reprimida pela Justiça Eleitoral
Por: Brado Jornal 17.set.2024 às 09h37
Datena pede para MP Eleitoral denunciar Marçal por calúnia, difamação e injúria

O candidato José Luiz Datena (PSDB) protocolou uma representação criminal contra Pablo Marçal por calúnia e difamação na Justiça Eleitoral. O documento, registrado na madrugada desta terça-feira (17), conta com a assinatura do criminalista Roberto Podval e de mais seis advogados do ex-apresentador.

A defesa de Datena alega que a conduta de Marçal é ilegal, ardilosa, politiqueira e mesquinha, e deve ser reprimida pela Justiça Eleitoral, uma vez que visa confundir os eleitores e prejudicar a honra e a imagem do adversário.

O texto da notícia-crime ressalta que os atos descritos configuram os crimes eleitorais de calúnia, difamação e injúria, conforme os artigos 324, 325 e 326 do Código Eleitoral.

Em entrevista à GloboNews, um dos advogados de Datena havia explicado que a ação foi movida devido ao comportamento de Marçal, que precedeu um incidente em que o apresentador foi agredido com uma cadeirada.

Marçal havia utilizado termos ofensivos, como “jack” (gíria de presídio para identificar presos acusados de estupro), ao se referir a Datena.

Na segunda, a Polícia Civil iniciou um inquérito para investigar os crimes de lesão corporal e injúria após Datena agredir Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira durante um debate transmitido pela TV Cultura na noite de domingo (15).

O ex-apresentador avançou contra Pablo Marçal após este citar uma acusação de assédio sexual contra o candidato e o ofender ao dizer que ele “não era homem” para cumprir a ameaça feita em um debate anterior.

Antes ser atacado no debate de ontem e ao ser provocado, Marçal havia relembrado uma acusação de assédio sexual que Datena enfrentou em 2019. Na ocasião, a ex-repórter da Band, Bruna Drews, acusou o jornalista de assédio sexual, mas depois alegou ter sido “induzida” a assinar uma carta de retratação, inocentando o jornalista.



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