O funkeiro MC Poze do Rodo, de 26 anos, foi libertado na segunda-feira (2 de junho de 2025) no Rio de Janeiro, após quatro dias detido sob suspeita de apologia ao crime. A decisão, proferida pelo desembargador Peterson Barroso, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, considerou que a manutenção da prisão não era essencial para as investigações conduzidas pela Polícia Civil. O processo tramita em segredo de Justiça, conforme documento do habeas corpus (PDF – 77 KB).
Investigações e acusações
A Polícia Civil apura a atuação de MC Poze do Rodo em shows realizados em áreas controladas pelo Comando Vermelho (CV). Segundo as autoridades, esses eventos contariam com a presença de traficantes armados atuando como “seguranças”. Os investigadores alegam que as apresentações servem para impulsionar os lucros do tráfico de drogas, com os recursos sendo reinvestidos na compra de mais entorpecentes e armamentos.
Reações à soltura
A liberação do cantor foi celebrada pelo rapper Oruam, que também enfrenta investigação por apologia ao crime. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Oruam aparece sem capacete, na garupa de uma moto, festejando a liberdade de Poze do Rodo. Filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho preso desde 1996, Oruam frequentemente defende o pai, alegando que ele foi condenado injustamente.
Contexto do caso
A soltura de MC Poze do Rodo reacende o debate sobre a relação entre artistas e comunidades dominadas por facções criminosas, bem como os limites da liberdade de expressão no funk. O caso segue sob análise da Justiça, enquanto a polícia continua investigando as conexões do cantor com atividades ilícitas.
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