Rússia concorda com EUA sobre paz na Ucrânia, mas não vê perspectiva de negociações

Porta-voz do Kremlin declarou que para que as conversas aconteçam, Putin precisaria cumprir os objetivos de sua ‘operação militar especial’
Por: Brado Jornal 06.dez.2022 às 14h43
Rússia concorda com EUA sobre paz na Ucrânia, mas não vê perspectiva de negociações
Foto: Divulgação

Rússia e Estados Unidos concordaram sobre a necessidade de uma paz duradoura na Ucrânia, contudo, o Kremlin disse nessa terça-feira, 6, que não vê perspectiva de negociações no momento. “Que o resultado deve ser uma paz justa e duradoura – pode-se concordar com isso. Mas quanto às perspectivas de algum tipo de negociação, não vemos nenhuma no momento”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres, acrescentando que para que as negociações aconteçam com potenciais parceiros, a Rússia precisaria cumprir os objetivos de sua “operação militar especial”. Ucrânia e Rússia não se reúnem para negociações desde o final de março. Em uma entrevista na segunda-feira, 5, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou em entrevista na que o conflito no Leste Europeu terminará “quase certamente com diplomacia” e negociações, e que “uma paz justa e duradoura” é necessária. Na semana passada, pela primeira vez, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar pronto para conversar com Vladimir Putin sobre a guerra. Em resposta, o líder russo disse que sempre esteve aberto a negociações, porém, não vai fazer isso sob os termos que os norte-americanos exigem, sendo um deles, a retirada das tropas dos territórios conquistados durante os quase dez meses de conflitos. Essa declaração vem em um momento em que a Rússia foi atacada pelo segundo dia seguido e culpa a Ucrânia pelos ataques feitos com drone. Os ucranianos, por sua vez, não assumiram a responsabilidade, porém, comemoraram o corrido. Esses bombardeios, fizeram o presidente russo rever a segurança interna do país. Nesta terça-feira, Putin convocou seu Conselho de Segurança com objetivo foi definir as medidas necessárias para lidar com os últimos ataques, que segundo a Presidência russa, partiram da Ucrânia.




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