Alckmin e Rui Costa vão para Pequim assinar acordo com a China

Os integrantes do governo Lula vão oficializar a entrada do Brasil na chamada “nova Rota da Seda”
Por: Brado Jornal 02.jun.2024 às 17h42 - Atualizado: 02.jun.2024 às 17h45
Alckmin e Rui Costa vão para Pequim assinar acordo com a China

O deputado-federal José Guimarães (PT) e líder do PT na Câmara dos Deputados anunciou, por meio do seu perfil no X (antigo Twitter), que o vice-presidente da República Geraldo Alckmin e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, vão à China para finalizar a inclusão do Brasil no acordo Cinturão e Rota. A oficialização se dará no VII Encontro da COSBAN (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação), que será realizado nos dias 5 e 6 de junho.

Os integrantes do governo Lula vão a Pequim, capital chinesa, acompanhados de mais de 200 empresários para oficializar a entrada no Brasil na chamada “nova Rota da Seda”. O acordo, lançado pelo líder chinês, Xi Jinping em 2013, tem o objetivo de formar uma rede de infraestrutura global, principalmente no setor de transportes, para distribuir a produção mundial. Os principais meios utilizados para conectar os continentes são rodovias, ferrovias e portos.

Até o momento, a iniciativa de Xi, chamada de Belt and Road (cinturão e rota, na tradução livre do inglês), possui 147 países integrantes, incluindo a Argentina e o Chile, vizinhos do Brasil.

Apesar do envio de integrantes do governo para a China, a adesão ao Belt and Road não é vista como estritamente necessária para facilitar a atração de investimentos da China. Entretanto, como um dos pontos centrais do governo Lula (PT) é atrair investimentos do maior parceiro comercial do Brasil e 2ª maior economia do mundo, com foco nos setores de infraestrutura, eletricidade e mobilidade, a adesão ao Belt and Road pode ajudar a concretizar esse objetivo.

Essa questão demonstra a necessidade de um equilíbrio geopolítico, uma vez que ao aderir à “nova Rota da Seda”, o Brasil pode enfraquecer os laços com os Estados Unidos. Por outro lado, o governo brasileiro também pode se beneficiar, em caso de uma disputa entre as duas maiores potências mundiais, por espaço de investimento no Brasil.



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