A montadora japonesa Nissan revelou à emissora NHK, nesta segunda-feira (12), a decisão de eliminar 20.000 empregos, ampliando o plano de reestruturação iniciado em novembro de 2024, quando anunciou 9.000 demissões. A nova etapa adiciona 11.000 cortes, impactando aproximadamente 15% da força de trabalho global da empresa, com demissões previstas para unidades no Japão e no exterior.
A medida reflete a crise enfrentada pela Nissan, que registrou uma queda de 94% no lucro líquido no primeiro semestre de 2025, impulsionada pela redução nas vendas nos mercados dos Estados Unidos e da China. Além disso, a empresa enfrenta desafios financeiros significativos, com dívidas de US$ 1,6 bilhão vencendo em 2025 e uma projeção de US$ 5,6 bilhões para 2026. Em abril, a Nissan informou aos acionistas que os custos da reestruturação podem alcançar ¥750 bilhões (US$ 5 bilhões) no ano fiscal encerrado em março.
Sob o comando do CEO Ivan Espinosa, nomeado em abril de 2025, a montadora busca reverter o cenário adverso, mas as perspectivas permanecem desafiadoras diante dos resultados recentes e das pressões financeiras.
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