O governo de São Paulo multou membros do MBL (Movimento Brasil Livre), Ciro Gomes (PDT), João Amoêdo (Novo) e outras autoridades que participaram de manifestação na avenida Paulista neste domingo (12) pelo impeachment de Jair Bolsonaro.
Eles foram autuados por contrariarem lei que determina o uso de máscaras para evitar a disseminação da Covid-19 durante a pandemia no Brasil.
O ato contou com a presença do governador João Doria (PSDB), que apareceu de máscara.
Organizada inicialmente por movimentos da direita não bolsonarista, como MBL e Vem Pra Rua, a manifestação contou com apoio de grupos e políticos da centro-esquerda e da esquerda após as falas golpistas de Bolsonaro por ocasião do 7 de Setembro.
Dez pessoas foram multadas: Ciro, Amoêdo, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o vice-presidente da Câmara Marcelo Ramos (PL-AM), os deputados Joice Hasselmann (PSL-SP) e Júnior Bozzella (PSL-SP), o coordenador do MBL Renan Santos e os deputados estaduais Arthur do Val (Patriota), Heni Ozi Cukier (Novo) e Isa Penna (PSOL).
Nesta segunda-feira (13), bolsonaristas publicaram mensagens questionando se o governo do estado também multaria os participantes do atos deste domingo, já que autuou o presidente e seus apoiadores por não cumprirem medidas de controle da pandemia no 7 de Setembro.
O deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL-SP), por exemplo, disse que apuraria por meio de requerimento à informação se Amoêdo, Ciro e Renan Santos haviam sido multados assim como ele, que foi autuado por sua participação no 7 de Setembro bolsonarista.
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