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“ACM Neto não sabe se é carne ou peixe”, afirma Roma

O apresentador Thimoteo Oliveira questionou ao bolsonarista sobre o que ele fará de diferente na segurança pública caso seja eleito.
Por: Rebeca Costa 11.jul.2022 às 14h54 - Atualizado: 12.jul.2022 às 09h53
“ACM Neto não sabe se é carne ou peixe”, afirma Roma
Max HAAD

O pré-candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), falou no programa Brado Jornal a sua opinião sobre a declaração do ex-prefeito ACM Neto (UB) alegando ser desarmamentista e que não concorda com a política armamentista. 

“Lamentável. ACM Neto hoje é uma pessoa que é refém do politicamente correto. Ele é como João Doria lá em São Paulo que só queria falar o que agradava a plateia. Então, um líder político tem que ter a suas próprias opiniões. Muitas vezes você desagrada as pessoas com ações que são necessárias para o futuro do nosso Brasil. Já ACM Neto hoje não sabe se é carne ou peixe. Quando se fala de eleições, ele diz que só quer saber de eleições na Bahia. Ora, por acaso a Bahia está em outro continente? A Bahia está no Brasil e nós temos que seguir de mãos dadas com Brasil. Como dizia o presidente Franklin D. Roosevelt ‘não sei qual caminho para o sucesso, mas o do insucesso, certamente é querer agradar a todos.’ Não dá para ficar só gaguejando. O líder político deve mostrar para onde ir e para onde não ir. Mais importante na política do que a bússola é a anti-bússola. (…) Nós queremos uma Bahia grandiosa que mostra que não é um problema para o Brasil porque a Bahia é a solução para o Brasil”, afirma Roma.

O apresentador Thimoteo Oliveira questionou ao bolsonarista sobre o que ele fará de diferente na segurança pública caso seja eleito. 

“Mudar a postura, porque vai muito além da gestão pública. Na gestão, já apontam os vários pontos que o governo do estado simplesmente marca passo. O governo federal mandou mais de 90 milhões de reais pro estado da Bahia que não conseguiu usar sequer 20% , que seria justamente para capacitação e aquisição de equipamentos para as nossas forças policiais, mas, até então não houve algum governo estado da Bahia que valorizasse as forças policiais e hoje o que se vê é que a questão da violência já passou do limite tolerável não apenas na capital Salvador. Muita gente quebrando em virtude do mínimo de serviço básico que o governo do estado não oferece. (…) Está faltando sim uma resposta contundente, não dá para você tratar a criminalidade com uma conversinha bonita e a força policial não tem respaldo. (…) O que você olha hoje que está dando resultado? A utilização de tecnologia inteligente à Polícia Federal, à PRF tem feito muito isso mas aqui no estado sequer do busque a integração. (…) Nós precisamos de uma ação frontal, algo que possa realmente fazer valer o império da lei do estado da Bahia, só com a segurança jurídica que nós vamos conseguir atrair mais inventos e sim, gerar emprego e renda para o povo e não esse descaminho que o governador abriu a boca pra falar”, finaliza.



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