A Polícia Federal (PF) produziu um relatório onde o órgão afirma ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu crime ao insinuar que a vacina contra a Covid-19 poderia desenvolver Aids.
No documento, a PF conclui que as manifestações presidenciais levaram espectadores a descumprir normas sanitárias estipuladas pelo próprio governo.
No caso, de se vacinarem. Lorena Lima Nascimento, delegada responsável pelo caso, solicitou à Corte uma autorização para indiciar o presidente e seu ajudante na produção dos materiais divulgados, o tenente Mauro Cid.
O crime de incitação pode levar a uma reclusão de três a seis meses. “Observa-se que a maneira de agir debatida no INQ 4888 [da vacina] encontra bastante similitude com a ocorrida no INQ 4878 [do vazamento de informações sigilosas], exigindo-se para a validação do discurso (falso ou com fragmentos da verdade) que seja realizada por um influenciador em posição de autoridade perante sua ‘audiência”, relata a delegada no relatório.
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