O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), retorna a Brasília, nesta segunda-feira, 26, para definir os 16 nomes restantes do primeiro escalão. A esplanada do petista terá 37 ministérios, 14 a mais que a do atual governo Bolsonaro.
Os ligados ao núcleo principal do PT já preencheram as vagas prometidas. A expectativa, agora, é que sejam indicados nomes ligados aos partidos mais ao centro, como MDB.
Um dos maiores impasses envolve a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Existe a possibilidade de indicação para o Ministério do Planejamento ou o das Cidades. A pasta das Cidades também está em negociação com a bancada do MDB na Câmara e com o União Brasil. O Ministério do Meio Ambiente chegou a ser cogitado para Tebet, mas deve ficar com Marina Silva (Rede).
Veja os ministérios ainda não anunciados:
Mais ministérios e gasto milionário
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aumentou de 23 para 37 ministérios, para acomodar aliados na sua próxima gestão. O aumento de 14 novas pastas deve custar aos cofres públicos cerca de R$ 4 bilhões em quatro anos de mandato. Isso significa um custo anual de R$ 500 milhões, segundo o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI).
“Estamos falando de 14 novos ministérios: o valor total pode chegar a meio bilhão de reais por ano”, disse o ministro. “São R$ 2 bilhões em quatro anos, com todo o custo pago por você [pagador de impostos]. E tudo isso sem garantia de entrega, somente de despesa. Gastar mais para entregar menos. Abre o olho, Brasil.”
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