Depoimento de Torres e agenda de Lula após atos violentos movimentam semana em Brasília

Data ainda não foi confirmada, mas ex-ministro deverá ficar preso até ser ouvido ou até que haja nova decisão do STF
Por: Brado Jornal 16.jan.2023 às 06h26
Depoimento de Torres e agenda de Lula após atos violentos movimentam semana em Brasília
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres Marcelo Camargo/Agência Brasil - 09.nov.2021

O depoimento do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres é um dos acontecimentos mais esperados da semana em Brasília. Ele é investigado no inquérito sobre os atos violentos contra os Três Poderes da República, ocorridos no dia 8 de janeiro.

A data do depoimento de Torres ainda não foi confirmada, mas ele deverá permanecer preso ao menos até prestar o depoimento ou até que haja uma nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca retomar a agenda de governo após uma semana marcada pela investigação dos atos criminosos.

O petista se reúne nesta segunda-feira (16) com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Na pauta deve estar a discussão sobre o salário-mínimo, que gerou mal estar com as centrais sindicais após o aumento previsto – de R$ 1.302 para R$ 1.320– ser um pouco menor do que chegou a ser prometido por Lula.

Também é esperada uma reunião de Lula com as centrais sindicais nesta semana.

Ainda sobre as questões econômicas, o presidente estará na posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, marcada para as 18h desta segunda-feira.

Eleições no Congresso

No mundo da política, contagem regressiva para as eleições na Câmara e no Senado, que serão em 1º de fevereiro.

A 15 dias para a posse da nova legislatura, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) buscam se reeleger para a presidência da Câmara e do Senado, respectivamente.

Ambos são favoritos para os cargos. Lira conta com apoio dos maiores partidos e Pacheco deve ter força contra Rogério Marinho (PL-RN), apoiado pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, após o desenrolar dos atos criminosos em Brasília.

A principal disputa no segundo escalão é pela vice-presidência da Câmara, cortejada por PT e PL.



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