Após expansões de facções na Bahia, Capitão Alden lembra da "Cartilha da Tatuagem" e salienta importância do material para identificação prévia de criminosos

A cartilha traz 36 tipos de tatuagens associadas a crimes específicos
Por: Brado Jornal 30.jan.2023 às 13h46
Após expansões de facções na Bahia, Capitão Alden lembra da

Autor da Cartilha de Orientação Policial Linguagens Simbólicas do Crime, que foi publicada em 2012, o deputado federal Capitão Alden (PL) reagindo à matéria de que as maiores lideranças criminosas do Brasil se espalharam pelo interior da Bahia, reafirmou a importância do material criado para antecipação da identificação e apuração de criminosos. 

A cartilha, que traz 36 tipos de tatuagens associadas a crimes específicos, chegou a ser usada pela Polícia Militar no combate à violência, mas acabou esquecida nas últimas gestões da Segurança Pública da Bahia, principalmente no governo do PT. 

Agora, com a informação de que, nos últimos dez anos, a situação se agravou, com a ampliação territorial do Primeiro Comando da Capital (PCC), e de sua arquirrival, o Comando Vermelho (CV), a segunda maior facção do Brasil, principalmente no sul do estado, o parlamentar voltou a cobrar a utilização do informativo para o combate à criminalidade.  A poucos dias da posse como deputado federal, Capitão Alden salientou que, em Brasília, este será um dos focos do seu mandato. 

"Se a cartilha estivesse sendo usada, tenho total certeza que a identificação desses criminosos seria facilitada. Inclusive, já nas abordagens, a Polícia conseguiria identificar essas pessoas, evitando assim o combate. É uma necessidade, um estudo de inteligência que precisa ser usado e que já tem sua eficácia comprovada. Isso não significa que quem tiver qualquer tatuagem será abordado. Os determinados tipos de tatuagem encontrados nos presos e a parte do corpo onde foram colocados servirão de alerta, mas as investigações acontecerão caso a gente identifique outros indícios", disse Alden. 

O parlamentar salientou que a expansão dessas organizações reflete diretamente nos números de mortes violentas no estado. De acordo com levantamento do site G1, que fez um levantamento dos 26 estados e do Distrito Federal sobre o tema, a Bahia apareceu  estado brasileiro que registrou a maior quantidade de mortes violentas no terceiro trimestre de 2022.

A cartilha está disponível, gratuitamente, no site do deputado federal eleito Capitão Alden para ser baixada. (clique aqui para acessar o material: https://www.deputadocapitaoalden.com.br/tatuagens-criminais/)



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