A ex-presidente foi o nome indicado pelo atual governo para assumir o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como “banco dos Brics”, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A sede da instituição fica em Xangai.
No posto de presidente da instituição, Dilma — que sofreu impeachment em 2016 por pedalas fiscais — deverá receber um salário de quase R$ 300 mil por mês — mais de R$ 3,6 milhões por ano.
Segundo o último balanço anual divulgado pelo NBD, o total pago em salários e benefícios aos seis postos de chefia do banco — formados pela presidência e cinco vice-presidências — é de US$ 4 milhões por ano (ou mais de R$ 20 milhões). O relatório contábil não discrimina o valor pago a cada um e informa somente o gasto global.
Atualmente a instituição financeira tem uma carteira que soma US$ 32,8 bilhões financiados em 96 projetos pelo mundo. A meta, segundo relatório divulgado banco, é investir mais cerca de US$ 30 bilhões até 2026.
Para a manobra dar certo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está articulando a demissão do atual chefe do banco. Marcos Troyjo está no cargo desde 2020 e tem um mandato de cinco anos. O economista foi indicado em 2020 pelo ex-ministro Paulo Guedes.
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