O Ministério das Comunicações, chefiado por Juscelino Filho, enviou mil chips de celular para serem utilizados nas operações humanitárias que acontecem na terra indígena ianomâmi, em Roraima.
O problema é que a área demarcada, localizada a 230 quilômetros de distância da capital, Boa Vista, não possui cobertura de telefonia celular, e, com isso, os chips não funcionam. A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Telecomunicações ao jornal Estado de S. Paulo.
“A região fica em local isolado, sem atendimento das prestadoras móveis, que têm obrigações de atendimento nas sedes municipais, localidades e aglomerados urbanos”, declarou o órgão de fiscalização.
Na prática, o que o ministro deu foi um cartão que, sem aparelho celular ou rede de cobertura, não funciona, porque, dentro da terra indígena, a única forma de conexão viável se dá por meio de conexão via satélite.
O anúncio sobre o envio de chips ocorreu na sexta-feira 10. O ministro estava ao lado do presidente dos Correios, Fabiano Silva. Segundo Juscelino Filho, o objetivo era de “facilitar a comunicação entre as equipes que prestam assistência nas terras indígenas, localizadas entre os Estados de Roraima e Amazonas”.
Em comunicado conjunto, declararam que os dispositivos “dão acesso à internet, fornecendo conexão aos grupos que precisam se comunicar em meio aos trabalhos de assistência”.
No anúncio da parceria com o ministério, o presidente dos Correios disse que seus chips seriam “essenciais” para as ações dos grupos. “Nesses momentos de crise, todo apoio possível será feito. Com os chips Correios Celular, garantiremos agilidade na comunicação, o que facilitará a coordenação dos trabalhos de assistência”, disse Silva.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...