Coordenadora do grupo de trabalho contra o discurso de ódio e extremismo, criado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a ex-deputada comunista Manuela d’Ávila rebateu o argumento de parlamentares que afirmam que iniciativas do tipo têm como objetivo limitar a liberdade de opinião. “Não é difícil distinguir o que é discurso de ódio do que é mera opinião”, garantiu Manuela. “Nós estamos falando de crimes, crime de racismo, misoginia, LGBTfobia, incitação a violência”.
A ex-parlamentar também afirmou ao UOL que esses delitos têm consequências concretas na vida nacional. “Foi o que se viu no 8 de janeiro, nos ataques que lamentavelmente têm acontecido nas escolas e que afetam a vida de pessoas que são ameaçadas permanentemente”, disse. A relação entre todos esses eventos, contudo, permanece uma incógnita.
O grupo é formado por 29 “personalidades ligadas ao assunto”, como o youtuber Felipe Netto, o escritor João Cezar de Castro Rocha, a antropóloga Débora Diniz e Lola Aronovich — todos integrantes da esquerda ultra radical. A primeira reunião da turma está marcada para o dia 6 de março e o grupo de trabalho tem prazo de 180 dias para apresentar as conclusões.
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