Brasil teve interrupção na democracia por 6 anos, diz Janja em NY

Primeira-dama Janja participa do evento paralelo de alto nível do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em Nova York, nos Estados Unidos
Por: Brado Jornal 12.mar.2024 às 10h38
Brasil teve interrupção na democracia por 6 anos, diz Janja em NY
Antônio Cruz/Agência Brasil

A primeira-dama Janja Lula da Silva disse que, durante os 6 anos que antecederam o 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil teve uma interrupção em sua democracia, além de um retrocesso nas políticas públicas. A declaração se deu na segunda-feira (11) durante evento de “Rumo a economias com igualdade de gênero: fazer com que as finanças públicas trabalhem para a igualdade de gênero” do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em Nova York.

“O Brasil teve uma interrupção na sua democracia, podemos falar assim. Por 6 anos o Brasil teve um retrocesso nas suas políticas públicas”, afirmou, se referindo aos governos de Michel Temer (MDB) de 2016 a 2018 e Jair Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022. Para Janja, os mais vulneráveis “deixaram de ser prioridades” nos governos que antecederam o 3º mandato de Lula.

A primeira-dama disse que desde 2003, quando o Bolsa Família foi implementado por Lula, a pauta da desigualdade estava no “foco”. Segundo ela, é importante ter uma política de governo que depois se transforme em uma política de Estado. “As políticas públicas não podem ser desse ou daquele governo, ou desse ou daquele presidente, ela tem que ser política de Estado”, declarou.

Na legenda de sua publicação nas redes sociais, Janja afirmou que falou sobre como o governo do petista voltou a “incluir as mulheres no orçamento e o quanto os ministérios têm trabalhado na transversalidade da questão de gênero para que as brasileiras possam viver com respeito e dignidade”.

Ela viajou com a comitiva do Ministério das Mulheres no sábado (9.mar) para a 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, considerado um dos maiores eventos sobre igualdade de gênero e empoderamento das mulheres. O evento é realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e irá durar uma semana. A primeira-dama participa como socióloga.



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