Tacla Duran voltou a acionar Toffoli no STF

O advogado sustenta que, em março de 2023, o então ministro Ricardo Lewandowski decidiu suspender as ações penais contra ele na 13ª Vara Federal de Curitiba
Por: Brado Jornal 07.out.2024 às 11h16
Tacla Duran voltou a acionar Toffoli no STF

Rodrigo Tacla Duran voltou a acionar Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não cumpriu as determinações do magistrado referentes à Lava Jato.

O advogado sustenta que, em março de 2023, o então ministro Ricardo Lewandowski decidiu suspender as ações penais contra ele na 13ª Vara Federal de Curitiba. Toffoli, posteriormente, ratificou essa decisão, ordenando que nenhuma medida relacionada a Duran prosseguisse.

No entanto, segundo o advogado, a Procuradoria-Geral da República continuou a atuar no caso.

“A determinação de suspensão dos feitos não foi respeitada, mesmo durante o período em que o ministro Ricardo Lewandoswki oficiava como relator do feito”, diz Duran. “A PGR, apesar de intimada de todas estas decisões permanece inerte em reiterada renitência, deixando de encaminhar para este STF a íntegra dos procedimentos vinculados PCI – Processos de Cooperação Internacional — que tramitam com o Reino da Espanha”

“Além disso, a renitência quanto ao cumprimento do que foi determinado por vossa excelência, não se restringe apenas ao não encaminhamento das cópias, uma vez que o Parquet segue encaminhando paralelas comunicações para as autoridades espanholas enquanto estes procedimentos deveriam permanecer suspensos, conforme determinado por Vossa Excelência”, afirmou o advogado na ação.

O advogado, residente na Espanha, foi alvo da Lava-Jato devido aos serviços que prestou à Odebrecht. Durante o auge da operação, o então juiz Sergio Moro chegou a determinar sua prisão, com a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) acusando-o de utilizar empresas no Brasil e no exterior para lavar dinheiro proveniente de propinas pagas no esquema de corrupção da Petrobras.

Recentemente, Toffoli declarou nulas as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht, que foram utilizadas nas ações penais contra Rodrigo Tacla Duran na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Essa decisão foi tomada pela Segunda Turma do STF na Reclamação (RCL) 43007.



📲 Baixe agora o aplicativo oficial da BRADO
e receba os principais destaques do dia em primeira mão
O que estão dizendo

Deixe sua opinião!

Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.

Sem comentários

Seja o primeiro a comentar nesta matéria!

Carregar mais
Carregando...

Carregando...

Veja Também
Brasileiro alistado na Ucrânia deseja retornar, mas contrato impede saída
Jovem paranaense relata decepção ao ser enviado para combate em vez de atuar com drones
Pacheco reafirma oposição à anistia para condenados do 8 de Janeiro
Ex-presidente do Senado critica aliados de Bolsonaro e defende democracia
Deputados enfrentam denúncia por fake news contra Fuad Noman
Ação no TRE-MG pode tornar Nikolas Ferreira e outros parlamentares inelegíveis
Médicos da Bahia entram em greve contra mudanças trabalhistas
Paralisação em cinco hospitais estaduais começa na quinta-feira devido à substituição de contratos CLT por vínculos PJ
Deputado Filipe Barros é alvo de inquérito junto a Eduardo Bolsonaro por pressão contra STF
Ministro Alexandre de Moraes aponta articulação de congressistas para buscar sanções dos EUA contra magistrados brasileiros
Manifestação em defesa de Jair Bolsonaro reúne grupo no Farol da Barra
No entanto, a ausência de João Roma, presidente do PL na Bahia, e de sua esposa, a deputada federal Roberta Roma, chamou atenção.
Carregando..