Governo lança “Minha Casa, Minha Vida – Classe Média” para famílias com renda de até R$ 12 mil

Nova modalidade permitirá financiar imóveis de até R$ 500 mil com juros de 10% ao ano; expectativa é beneficiar 120 mil famílias ainda em 2025
Por: Brado Jornal 16.abr.2025 às 10h03
Governo lança “Minha Casa, Minha Vida – Classe Média” para famílias com renda de até R$ 12 mil
Fernando Frazão/Agência Brasil

O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira (15) a criação do programa Minha Casa, Minha Vida – Classe Média, voltado a famílias com renda bruta mensal de até R$ 12 mil. A proposta, elaborada pelo Ministério das Cidades, tem como objetivo ampliar o acesso ao crédito imobiliário a um público que atualmente está fora das faixas tradicionais de habitação popular.

A nova modalidade permitirá o financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, com taxa de juros nominal de 10% ao ano. Segundo o governo federal, cerca de 120 mil famílias devem ser beneficiadas ainda em 2025.

A decisão foi tomada durante a 199ª reunião do Conselho Curador do FGTS. Para viabilizar a medida, o governo vai realocar R$ 15 bilhões do programa Carta de Crédito Individual (CCI), mantendo o modelo de financiamento compartilhado: 50% do valor será financiado com recursos do FGTS e os outros 50% por instituições financeiras credenciadas pelo agente operador do fundo. O lançamento oficial está previsto para maio.


Ajuste nas faixas de renda

Além da criação da modalidade para a classe média, o Conselho também aprovou novos limites para as faixas de renda do programa habitacional:

  • Faixa 1: de R$ 2.640 para R$ 2.830
  • Faixa 2: de R$ 4.400 para R$ 4.700
  • Faixa 3: de R$ 8.000 para R$ 8.600

Essas atualizações têm o objetivo de corrigir distorções inflacionárias e ampliar o número de famílias aptas a participar do Minha Casa, Minha Vida.


Foco em imóveis novos

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelam uma tendência de priorização de imóveis novos em 2025. Enquanto as contratações de unidades novas aumentaram, as de imóveis usados caíram significativamente.

“Em 2024, foram contratadas 441.080 unidades habitacionais novas e 164.483 usadas. Já em 2025, o número de unidades novas subiu para 485.052, enquanto as usadas caíram para 118.690”, informou a pasta.

A ampliação do programa e os novos parâmetros buscam impulsionar o setor da construção civil, gerar empregos e atender a um público de renda intermediária que historicamente ficou fora do escopo de políticas habitacionais federais.



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