Deputado federal do PL vai pra cima de João Roma em discurso inflamado na Câmara dos Deputados

Gilvan ainda criticou a postura da deputada federal Roberta Roma (PL-BA), esposa de João Roma, por ter apoiado uma proposta de autoria da deputada Érika Hilton (PSOL)
Por: Brado Jornal 23.abr.2025 às 06h07
Deputado federal do PL vai pra cima de João Roma em discurso inflamado na Câmara dos Deputados

Durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado nesta terça-feira (22), o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) disparou críticas contra João Roma, presidente do PL na Bahia. O motivo foi a reprovação pública, feita por Roma em entrevista em rádio de Salvador sobre as declarações polêmicas do parlamentar capixaba, que recentemente desejou a morte do presidente Lula (PT) em uma reunião do colegiado.

No discurso inflamado, Gilvan acusou Roma de hipocrisia e relembrou que o dirigente baiano do PL já realizou doações financeiras ao PDT — sigla que ingressou com a ação responsável pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). “Você não tem moral alguma para se referir a mim. Deveria tentar ser canonizado. Destinou R$ 100 mil ao partido que tirou Bolsonaro da disputa eleitoral. Então lave a boca antes de falar de mim”, disparou o deputado.

Gilvan ainda criticou a postura da deputada federal Roberta Roma (PL-BA), esposa de João Roma, por ter apoiado uma proposta de autoria da deputada Érika Hilton (PSOL) que visa extinguir o regime de trabalho 6x1. “Ela se apresenta como conservadora, mas vota a favor de uma PEC do PSOL. Isso é incoerente”, afirmou.

Toda a polêmica teve início após uma fala violenta de Gilvan da Federal contra o presidente Lula, quando o parlamentar afirmou que desejava sua morte e que “nem o diabo quer o Lula”, completando com desejos de que o presidente sofresse uma taquicardia. “Não vou dizer que vou matar o cara, mas quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos”, declarou na ocasião, acrescentando que Lula estaria afundando o país.

Em entrevista, João Roma se posicionou contra esse tipo de discurso. Sem citar diretamente o nome de Gilvan, ele enfatizou sua defesa de uma política baseada no diálogo. “Não endosso declarações agressivas. Nunca conduzi minha vida pública dessa forma. A política deve ser um espaço para o debate de ideias, e não para ofensas de parte a parte. Sempre a defendi como um pilar civilizatório da humanidade”, pontuou o ex-ministro.



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