Angelo Coronel se justifica após comparação polêmica do PT ao nazismo

Senador baiano tenta minimizar controvérsia sobre declarações, mas mantém críticas à hegemonia petista na chapa majoritária de 2026
Por: Brado Jornal 25.abr.2025 às 10h02
Angelo Coronel se justifica após comparação polêmica do PT ao nazismo
Lula Marques/Agência Brasil

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) procurou apaziguar as tensões geradas por suas declarações polêmicas, nas quais comparou a dominação do PT na possível chapa majoritária baiana de 2026 ao regime nazista de Adolf Hitler. Durante a posse festiva do presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto, na quinta-feira (24), Coronel evitou rebater diretamente as críticas e alegou que suas palavras haviam sido mal interpretadas.

Em entrevista à rádio 95 FM, Coronel havia afirmado que o PT, ao tentar ocupar três das quatro vagas da chapa majoritária, se comportaria de forma similar ao regime nazista, ao querer manter "uma raça pura". O senador agora tentou esclarecer suas palavras, dizendo que se referia apenas à boa posição política do governador Jerônimo Rodrigues no estado, sem fazer comparações com o governo federal. “Na verdade, é uma má interpretação. O que me referi é que o governador Jerônimo está bem posicionado no Estado, coisa que não está acontecendo com o governo federal”, explicou.

Além disso, Coronel abordou a possibilidade de sua candidatura ser inviabilizada pelo PT, que indicou Jaques Wagner e Rui Costa para as duas vagas ao Senado em 2026, e também comentou sobre a migração do PSD para a federação com o União Brasil. Ele reafirmou sua lealdade ao partido, mas não descartou a possibilidade de rever sua posição caso o PSD seja excluído das negociações para a composição da chapa.

“Eu sou um homem de partido. Vou seguir a direção partidária [do PSD], tanto a estadual, aqui do meu amigo e irmão, líder Otto Alencar, quanto do meu líder nacional, Gilberto Kassab”, declarou, mantendo a firmeza em sua candidatura à reeleição, embora o ambiente político esteja longe de uma harmonia total.

Em suas declarações, Coronel também criticou a tentativa do PT de monopolizar as vagas na chapa, reiterando que a política deve ser uma arte de alianças, e não de exclusões. Ele afirmou que o PSD não concorda com essa concentração de poder e que, caso o partido seja marginalizado, discutirá o futuro da aliança com o diretório estadual e nacional.



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