Rui Costa, chefe da Casa Civil no governo Lula, enfrenta desgastes internos e atritos com figuras importantes, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As desavenças, que vão desde divergências sobre política econômica até acusações mútuas de sabotagem, marcaram a trajetória de Costa no Planalto. Sua relação com o Congresso também é delicada. Em 2023, Arthur Lira, então presidente da Câmara, sugeriu a Lula que substituísse Costa por Haddad na Casa Civil para melhorar a articulação com parlamentares, proposta que o presidente rejeitou. Ainda assim, Lula orientou Costa a dialogar com líderes partidários, tarefa que ele cumpriu com disciplina.
Além disso, Costa acumula desafetos em Brasília, incluindo a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. No início do governo, ele recomendou que ela não ocupasse um cargo público. Em contrapartida, Janja atribuiu a Costa a divulgação de rumores sobre um suposto plano de reformar o Palácio da Alvorada com custos elevados. A tensão escalou quando fontes anônimas próximas à primeira-dama apontaram Costa como suspeito de vazar à imprensa comentários de Janja durante um jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, gerando uma crise interna. Lula, em entrevista, criticou a deslealdade sem citar nomes.
Diante das acusações, Costa negou envolvimento e pediu a Lula um gesto público de apoio. O presidente atendeu, elogiando o ministro em discurso na marcha dos prefeitos: “Quero destacar o trabalho relevante de Rui Costa, o governador mais bem-sucedido da Bahia, que tem um papel fundamental no meu governo”. Por ora, Costa mantém o respaldo presidencial, apesar dos conflitos.
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