Prefeito Bruno Reis critica Rui Costa e Jaques Wagner por anúncio de pré-candidatura ao Senado

Apesar de se declararem democratas e defensores do diálogo com aliados, na prática, eles agem de forma oposta
Por: Brado Jornal 28.mai.2025 às 09h58
Prefeito Bruno Reis critica Rui Costa e Jaques Wagner por anúncio de pré-candidatura ao Senado
Daniel Serrano / BNews
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), expressou duras críticas ao senador Jaques Wagner e ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, após o anúncio da pré-candidatura de ambos ao Senado, feito na última segunda-feira (26) em entrevista à rádio Metrópole. Reis condenou a forma como os adversários conduzem suas estratégias políticas, acusando-os de desrespeitar aliados históricos.

Apesar de se declararem democratas e defensores do diálogo com aliados, na prática, eles agem de forma oposta. Usam a máquina pública e recursos financeiros para atrair novos aliados, enquanto descartam aqueles que foram fundamentais no passado", declarou o prefeito. Ele citou exemplos como a senadora Lídice da Mata, que foi excluída da chapa para reeleição ao Senado, e o vice-governador João Leão, que descobriu pela imprensa sua exclusão da chapa majoritária em 2022. Segundo Reis, o senador Ângelo Coronel, importante liderança que presidiu a Assembleia Legislativa e viabilizou projetos cruciais para o grupo no poder, parece estar enfrentando o mesmo tratamento.

Reis também questionou as prioridades dos adversários, apontando falhas na gestão do governo estadual e federal. "Enquanto o governo Lula enfrenta dificuldades e o governo Jerônimo não apresenta resultados claros, com índices ruins em segurança, educação, geração de emprego e renda, eles já estão focados na chapa de 2026. É um desrespeito com o PSD e seus aliados", afirmou, referindo-se ao que classificou como um "chute na bunda" do partido.

O prefeito sinalizou abertura para uma possível aliança com Ângelo Coronel, destacando que está disposto a dialogar com aqueles que buscam um projeto alternativo para a Bahia. "Essa prática de descartar aliados, como fizeram com o PP em 2022 e com Lídice em 2018, não será sustentável. Tenho convicção de que, em 2026, essa estratégia de 20 anos terá um desfecho diferente", concluiu Reis, projetando um novo cenário político para o estado.


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