Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro enfrentaram uma decepção com a não concretização de sanções esperadas dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que conduz investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. A expectativa, alimentada por declarações do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, era de que medidas punitivas fossem anunciadas antes das oitivas realizadas em 9 e 10 de outubro, mas a falta de ação gerou frustração entre os bolsonaristas.
Estratégia não concretizada
Eduardo Bolsonaro, que esteve nos EUA articulando pressão contra Moraes, havia sugerido que as sanções poderiam ser aplicadas até o final de maio. A esperança dos aliados do ex-presidente era de que tais medidas enfraquecessem a posição do ministro durante os interrogatórios, impactando sua imagem e o curso das investigações. Contudo, sem o anúncio das punições, a estratégia não se confirmou, representando um obstáculo para os planos dos bolsonaristas.
Contexto da pressão internacional
A possibilidade de sanções ganhou força após uma carta do Departamento de Justiça dos EUA a Moraes, que destacou a não aceitação de ordens judiciais brasileiras em território americano. O documento foi uma reação às decisões do ministro que levaram ao bloqueio de plataformas como o Rumble no Brasil. Em maio, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, mencionou a possibilidade de medidas contra Moraes, o que intensificou as expectativas dos apoiadores de Bolsonaro.
Impacto no cenário político
Com as oitivas em andamento e sem as sanções esperadas, o caso segue sendo acompanhado de perto. A ausência de ações dos EUA contra Moraes mantém o foco nas investigações do STF e reforça a relevância do tema no debate político brasileiro, enquanto os bolsonaristas avaliam os próximos passos diante desse revés.
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