O prefeito de Várzea da Roça, cidade da Bahia a 315 km de Salvador, conhecido como Danillo, o "Delicinha" (PCdoB), conhecido por sua extravagância e vídeos polêmicos, como um de 2023 rebolando ao lado de uma banda de pagode, está no centro de uma crise por não pagar uma dívida judicial de 2023. Longe de ser "delicinha", ele ignorou um precatório — um "boleto oficial" que a Justiça manda pagar para quitar dívidas reconhecidas. Após oito anos de espera, a empresa credora conseguiu no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) o direito de bloquear verbas públicas, com apoio do Ministério Público. Mas Delicinha foi à TV pressionar o Judiciário, e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) suspendeu o bloqueio, criando um precedente que pode bagunçar as contas de outros 417 municípios baianos.
Enquanto deixa a dívida de lado, Delicinha gastou R$ 800 mil em festas juninas em 2024, segundo o Ministério Público da Bahia. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) já apontou irregularidades em contratos antigos da cidade, aumentando críticas à sua gestão. A inadimplência de Delicinha prejudica a economia de Várzea da Roça, com 14.662 moradores (IBGE 2017), afetando trabalhadores da empresa credora e o comércio local. O caso ainda pode afastar quem faz negócios com a cidade.
Sobre Delicinha, filiado ao PCdoB, pouco se sabe de sua trajetória em registros públicos. Seu apelido e estilo espalhafatoso, como no vídeo rebolando, contrastam com o aperto imposto aos credores.
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