Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), foi preso na quarta-feira (18.jun.2025) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, por violar medida cautelar que proibia seu uso de redes sociais. A Polícia Federal informou que ele cumprirá prisão no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, após ser detido em sua residência em Sobradinho (DF), por volta das 16h50.
Na terça-feira (17.jun), Eduardo Kuntz, advogado de Câmara, revelou ao Supremo que seu cliente trocou mensagens nas redes sociais com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, discutindo a delação de Cid. A defesa tentou usar o diálogo para anular o acordo de colaboração, mas Moraes classificou a conduta como “gravíssima”, sugerindo tentativa de obstruir investigações sobre o suposto golpe de Estado em 2022. O ministro determinou a abertura de inquérito contra Câmara, coronel do Exército, e seu advogado, acusando Kuntz de exceder suas funções legais.
Câmara, réu no núcleo 2 da investigação, é apontado como integrante de grupo que planejou ações para manter Bolsonaro no poder ilegalmente em 2022.
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