O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia os trabalhos do segundo semestre nesta sexta-feira (1º), às 10h, com a presença dos 11 ministros. A sessão plenária, que analisará três processos, ocorre em meio à expectativa de um pronunciamento do ministro Alexandre de Moraes sobre as sanções impostas pelos Estados Unidos contra ele, sob a Lei Magnitsky. O governo americano acusou Moraes de autorizar “detenções preventivas arbitrárias” e suprimir a liberdade de expressão, citando processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no qual Moraes é relator por tentativa de golpe de Estado.
Além da fala de Moraes, outros ministros devem se manifestar em apoio ao colega, reforçando a defesa da soberania nacional e do STF. Na quarta-feira (30), após o anúncio das sanções, o STF emitiu nota declarando que “continuará defendendo a Constituição Federal”. Os ministros Gilmar Mendes e Flávio Dino seguiram a mesma linha. Desde o anúncio das medidas americanas, os magistrados evitaram comentários públicos, considerando o contexto político e a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mantido contato próximo com os ministros para discutir reações aos ataques dos EUA contra a Corte. Na quinta-feira (31), Lula ofereceu um jantar aos magistrados no Palácio do Alvorada, em um gesto de alinhamento.
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