No primeiro semestre de 2025, os 63 deputados estaduais da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) gastaram um total de R$ 12.920.102,35, o equivalente a aproximadamente R$ 12,92 milhões. Isso representa uma média de R$ 205 mil por parlamentar, conforme dados extraídos pelo Bahia Notícias do Portal da Transparência da AL-BA, com base na análise de cerca de 1.700 pedidos de reembolso.Principais áreas de despesa
Os gastos dos deputados foram distribuídos em nove categorias previstas pela AL-BA, sendo as principais:
- Divulgação da Atividade Parlamentar: R$ 6.071.507,96
- Assessorias: R$ 2.277.050,00
- Consultorias: R$ 1.958.600,00
- Locomoção de veículo terrestre: R$ 1.585.972,54
- Pesquisas: R$ 365.900,00
- Trabalhos técnicos: R$ 332.155,80
- Aquisição ou locação de software: R$ 168.121,33
- Aluguel de imóveis para escritório: R$ 153.493,97
- Aquisição de material de expediente: R$ 7.300,75
Esses valores referem-se à cota parlamentar, uma verba de caráter indenizatório, na qual os deputados custeiam atividades parlamentares e, posteriormente, solicitam reembolso à AL-BA.Parlamentares com maiores e menores gastosEntre os deputados, os maiores gastos individuais foram registrados por:
- Leandro de Jesus (PL): R$ 463.300,00
- Luciano Simões Filho (União Brasil): R$ 393.484,00
- Robinson Almeida (PT): R$ 292.663,42
Por outro lado, os deputados com menores valores reembolsados foram:
- Júnior Muniz (PT): R$ 37.498,00
- Marcone Amaral (PSD): R$ 49.300,00
- Felipe Duarte (PP): R$ 66.000,00
A lista completa dos gastos inclui outros parlamentares, como Matheus Ferreira (MDB) com R$ 285.492,00, Sandro Régis (União Brasil) com R$ 270.400,00, e Fabrício Falcão (PCdoB) com R$ 111.600,00, entre outros.Regras da cota parlamentarA cota parlamentar da AL-BA, estabelecida por resolução de 2001, corresponde a 75% do valor disponível para deputados federais, que atualmente é de R$ 44.804,65 por mês. Assim, os deputados estaduais têm cerca de R$ 33 mil mensais para despesas parlamentares. Caso o valor não seja integralmente utilizado em um mês, o saldo pode ser acumulado para o mês seguinte, dentro do mesmo ano fiscal. Por exemplo, se um deputado gasta R$ 10 mil em fevereiro, poderá usar até R$ 43 mil em março, mas não pode transferir saldos para 2026.
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