José Carlos e Alexandre Aleluia buscam liderar o Novo na Bahia após dissolução do diretório

O diretório estadual do Novo na Bahia foi dissolvido pela executiva nacional devido ao desempenho considerado insatisfatório
Por: Brado Jornal 19.ago.2025 às 06h03
José Carlos e Alexandre Aleluia buscam liderar o Novo na Bahia após dissolução do diretório

Na tentativa de assumir o comando do Partido Novo na Bahia, o ex-deputado federal José Carlos Aleluia e seu filho, o vereador de Salvador Alexandre Aleluia, estiveram em São Paulo no sábado, 16 de agosto, para um encontro com o presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro. A visita, segundo apuração do jornalista Evilásio Júnior, publicada no Blog do Vila, ocorreu sob o pretexto de prestigiar o lançamento da pré-candidatura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, à Presidência da República.

O diretório estadual do Novo na Bahia foi dissolvido pela executiva nacional devido ao desempenho considerado insatisfatório. Desde sua fundação, em 2011, o partido não conseguiu eleger deputados estaduais ou federais no estado, nem mesmo um vereador na capital baiana. Para as eleições de 2026, a estratégia é conquistar ao menos uma cadeira na Câmara dos Deputados, com Alexandre Aleluia como principal nome na disputa. Contudo, José Carlos Aleluia, que enfrenta impedimentos legais, não poderá liderar diretamente o processo, e um perfil com características de gestor será escolhido para organizar a chapa eleitoral.

Em conversa com a reportagem do jornalista Evilásio Júnior, Alexandre confirmou sua presença no Encontro Nacional do Novo e expressou alinhamento com os valores do partido. “O Novo representa ideias que defendo. Seria uma honra integrar seus quadros no futuro. Me sentiria à vontade”, declarou o vereador, que atualmente é filiado ao PL. A mudança de partido, no entanto, enfrenta obstáculos: caso Alexandre não consiga se eleger, o PL pode reivindicar seu mandato na Câmara de Salvador por justa causa, já que a janela partidária para vereadores só estará disponível em 2028. Para evitar conflitos, os Aleluia negociam com o presidente do PL, João Roma, para que o partido não utilize esse mecanismo legal.



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