O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a família Bolsonaro, com ênfase em Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, como “traidores da pátria” durante a abertura de uma reunião ministerial realizada na terça-feira, 26 de agosto de 2025. Em um discurso marcado por tom incisivo, Lula anunciou a criação de uma “frente de batalha” para enfrentar as atividades de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, que, segundo o presidente, visam prejudicar o Brasil.
Lula afirmou que as ações de Eduardo Bolsonaro nos EUA têm o objetivo de “insuflar ódio de governantes americanos contra o povo brasileiro”. Ele descreveu os atos da família como “uma das maiores traições que uma pátria sofre de filhos seus”. Durante a reunião, o presidente usou um boné azul com a frase “O Brasil é dos brasileiros” e foi acompanhado por diversos ministros, sinalizando uma estratégia para reforçar a narrativa de defesa da soberania nacional. O discurso também indicou que o governo pretende priorizar o combate às ações bolsonaristas, especialmente aquelas voltadas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), como uma agenda central.
A fala de Lula ocorre em um contexto de tensões políticas, com o governo buscando alinhar seu discurso para responder às movimentações da oposição. A “frente de batalha” mencionada pelo presidente sugere uma mobilização coordenada para contrapor as iniciativas de Eduardo Bolsonaro no exterior, embora detalhes específicos sobre essa estratégia não tenham sido divulgados.
O embate reflete a polarização política no Brasil, com Lula intensificando críticas à família Bolsonaro enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados enfrentam investigações e pressões judiciais. A acusação de traição à pátria é uma das mais graves já feitas por Lula contra seus adversários políticos, destacando a escalada do conflito entre o governo e a oposição.
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