O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), informou que o perdão a condenados pela suposta tentativa de golpe não foi abordado em sua recente conversa com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração veio após a visita realizada no domingo (29), na residência de Bolsonaro, em Brasília, onde o ex-mandatário cumpre prisão domiciliar imposta pelo STF desde 4 de agosto de 2025.
Condemnado a 27 anos e 3 meses de reclusão pelo Supremo Tribunal Federal por participação em uma trama golpista após a derrota nas urnas de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro permanece confinado em sua casa na capital. Tarcísio, no entanto, posicionou-se favoravelmente à concessão de anistia para os envolvidos nos episódios relacionados, incluindo o ex-presidente, como forma de fomentar a reconciliação no país.
Ele qualificou os eventos de depredação ocorridos em 8 de janeiro de 2023, com a invasão de prédios públicos como o Supremo, o Congresso e o Planalto por apoiadores bolsonaristas, de “deploráveis e condenáveis”. Ainda assim, o governador defendeu que o Legislativo federal deve avaliar alterações na lei que trata de delitos contra o Estado Democrático de Direito, inspirando-se em medidas históricas de perdão.
“Acredito que [a anistia foi] um remédio usado em outros momentos da nossa história”, disse Tarcísio, ao evocar a Lei da Anistia de 1979 como referência para momentos de transição e pacificação social. O republicano enfatizou que a decisão final cabe ao Congresso Nacional, reforçando que o encontro com Bolsonaro tratou de outros assuntos, sem entrar em detalhes sobre as pautas específicas discutidas.
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