O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6) a forte colaboração de grandes produtores de bebidas durante reunião do gabinete de crise sobre as intoxicações por metanol. Em tom leve, ele mencionou que as falsificações ainda não atingiram produtos cotidianos como refrigerantes, aliviando preocupações iniciais. "No dia que começarem a falsificar Coca-Cola, vou me preocupar", disse Tarcísio, que reforçou não consumir álcool e brincou sobre o desconhecimento do setor: "Não vou me aventurar aqui nessa área, porque não é minha praia, tá certo? Ainda bem que ainda não chegaram a esse ponto".
A declaração veio após encontro com representantes de cinco das principais empresas do ramo de destilados, como as responsáveis por Jack Daniel’s e Johnnie Walker, marcas frequentemente copiadas por falsificadores. "Nos ouvimos uma vontade enorme de colaborar.
Quem estava aqui eram os maiores fabricantes de bebidas que são objetos de falsificação", completou o governador, enfatizando o engajamento do setor. De acordo com ele, essas companhias demonstraram disposição para auxiliar nas investigações e ações preventivas, incluindo o treinamento de agentes públicos e donos de estabelecimentos comerciais na detecção de produtos adulterados.
O estado registra o maior número de ocorrências no país, com 15 casos confirmados de intoxicação e 164 em análise, totalizando 179 notificações locais. Nacionalmente, o Ministério da Saúde reporta 217 suspeitas, 17 confirmações e duas mortes verificadas em São Paulo, além de 12 óbitos sob investigação. A principal suspeita, segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, é o uso de etanol de baixa qualidade contaminado com metanol em produções clandestinas de uísque, gim e vodca. Autoridades já interditaram 11 pontos de venda e produção ilegal em cidades como Americana, Sumaré, São Bernardo do Campo e Osasco, sem indícios de envolvimento de facções como o PCC, conforme negado por Tarcísio na semana anterior.
Além da parceria com a indústria, o governo anunciou medidas ampliadas, como fiscalizações intensas pela Vigilância Sanitária e Procon-SP, um canal online para denúncias de adulteração e reuniões futuras com associações de bares e restaurantes. O objetivo é restaurar a confiança dos consumidores e aprimorar a comunicação sobre riscos, como náuseas, tonturas e danos neurológicos causados pelo metanol. Especialistas do Conselho Federal de Química alertam que análises laboratoriais regulares e treinamentos são cruciais para evitar novas vítimas, especialmente em bebidas de alto teor alcoólico.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6) a forte colaboração de grandes produtores de bebidas durante reunião do gabinete de crise sobre as intoxicações por metanol. Em tom leve, ele mencionou que as falsificações ainda não atingiram produtos cotidianos como refrigerantes, aliviando preocupações iniciais. "No dia que começarem a falsificar Coca-Cola, vou me preocupar", disse Tarcísio, que reforçou não consumir álcool e brincou sobre o desconhecimento do setor: "Não vou me aventurar aqui nessa área, porque não é minha praia, tá certo? Ainda bem que ainda não chegaram a esse ponto".
A declaração veio após encontro com representantes de cinco das principais empresas do ramo de destilados, como as responsáveis por Jack Daniel’s e Johnnie Walker, marcas frequentemente copiadas por falsificadores. "Nos ouvimos uma vontade enorme de colaborar.
Quem estava aqui eram os maiores fabricantes de bebidas que são objetos de falsificação", completou o governador, enfatizando o engajamento do setor. De acordo com ele, essas companhias demonstraram disposição para auxiliar nas investigações e ações preventivas, incluindo o treinamento de agentes públicos e donos de estabelecimentos comerciais na detecção de produtos adulterados.
O estado registra o maior número de ocorrências no país, com 15 casos confirmados de intoxicação e 164 em análise, totalizando 179 notificações locais. Nacionalmente, o Ministério da Saúde reporta 217 suspeitas, 17 confirmações e duas mortes verificadas em São Paulo, além de 12 óbitos sob investigação. A principal suspeita, segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, é o uso de etanol de baixa qualidade contaminado com metanol em produções clandestinas de uísque, gim e vodca. Autoridades já interditaram 11 pontos de venda e produção ilegal em cidades como Americana, Sumaré, São Bernardo do Campo e Osasco, sem indícios de envolvimento de facções como o PCC, conforme negado por Tarcísio na semana anterior.
Além da parceria com a indústria, o governo anunciou medidas ampliadas, como fiscalizações intensas pela Vigilância Sanitária e Procon-SP, um canal online para denúncias de adulteração e reuniões futuras com associações de bares e restaurantes. O objetivo é restaurar a confiança dos consumidores e aprimorar a comunicação sobre riscos, como náuseas, tonturas e danos neurológicos causados pelo metanol. Especialistas do Conselho Federal de Química alertam que análises laboratoriais regulares e treinamentos são cruciais para evitar novas vítimas, especialmente em bebidas de alto teor alcoólico.
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