Almir quebra-mola, prefeito de Barrocas, é condenado por fraude em licitação de quadra esportiva

Apelidado nacionalmente de "Almir quebra-mola" após a viralização de um vídeo de sua gestão inaugurando uma simples lombada como "sonho do povo"
Por: Brado Jornal 13.out.2025 às 09h39 - Atualizado: 13.out.2025 às 15h12
Almir quebra-mola, prefeito de Barrocas, é condenado por fraude em licitação de quadra esportiva

José Almir Araújo Queiroz, conhecido como Almir de Maciel (PT) e agora apelidado nacionalmente de "Almir quebra-mola" após a viralização de um vídeo de sua gestão inaugurando uma simples lombada como "sonho do povo" – repercussão destacada recentemente pelo Brado Jornal –, foi sentenciado pela Justiça Federal por atos de improbidade administrativa. O caso remonta a 2012, em seu segundo mandato à frente da prefeitura de Barrocas, e envolve manipulação em uma licitação para erguer uma quadra poliesportiva no povoado Alto Alegre. A decisão, em primeira instância e sujeita a recurso, expõe mais um capítulo controverso na trajetória do gestor.

Conforme reportado pelo Jornal A Nossa Voz, a condenação abrange também José Luiz de Oliveira Silva, presidente da comissão de licitação à época, e Reginaldo Pereira dos Santos, sócio da construtora que levou o contrato. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou falhas graves na carta convite nº 013/2012, apontando direcionamento claro no processo seletivo.

Detalhes da apuração mostram que duas das empresas convidadas – RPS Construções e PJS Construções – eram de sócios irmãos, o que minou a real competição. Já a terceira, Joval Pavimentações, carecia de qualificação para o serviço e omitiu documentos obrigatórios. Ademais, os lances das participantes eram quase iguais, sinalizando conluio.

O juiz Harley da Luz Brasil julgou comprovado o "dano ao patrimônio público decorrente da inviabilização da disputa leal", apesar da obra ter sido finalizada. Para Almir quebra-mola, as penas incluem a inelegibilidade por seis anos, pagamento de multa e veto a parcerias com entes públicos por quatro anos. O empresário Reginaldo Pereira teve punição atenuada, considerando seu envolvimento periférico. (Fonte: Portal do Cleriston Silva).




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