Em entrevista a um blog de Salvador, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), vice-líder da oposição na Câmara, comemorou a aprovação da dosimetria, porém deixou claro que a medida não equivale e jamais foi pensada para substituir a anistia.
“A dosimetria é apenas uma válvula de escape imediata para milhares de brasileiros que, há três anos, sofrem com penas desmedidas, processos controversos e sem direito real a revisão. Foi o que conseguimos avançar num Congresso rachado, sob forte pressão institucional e sem maioria sólida da oposição”, explicou o parlamentar bolsonarista.
Sobre a anistia, Alden foi direto: ela segue sendo a meta principal, mas só será ampla, geral e irrestrita quando a direita voltar ao comando do Palácio do Planalto. “Enquanto isso não acontecer, quem prometer anistia ampla no governo atual está vendendo ilusão ou fazendo discurso vazio”, afirmou.
O deputado também fez críticas pesadas, sem citar nomes, a parte dos colegas do Parlamento. Para ele, muitos parlamentares que hoje votam alinhados ao governo foram eleitos por serem “filhos da terra”, celebridades, figuras religiosas conhecidas ou por mandarem emendas para os municípios, e não por defenderem pautas conservadoras de fato.
“Esses nunca obstruíram sessão, nunca subiram à tribuna para falar de liberdade, nunca enfrentaram o sistema. Mas a cada quatro anos voltam pedindo voto em nome de bandeiras que nunca levantaram. O Congresso de hoje é o espelho das escolhas do eleitor de direita”, concluiu.
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