Em um jantar na residência oficial do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em Brasília, na segunda-feira (8/12), os principais líderes do Centrão deixaram claro ao parlamentar que não enxergam viabilidade em uma candidatura sua à Presidência da República em 2026.
Flávio havia convidado os presidentes do União Brasil, Antônio Rueda, e do PP, Ciro Nogueira, além de outros caciques, com o objetivo explícito de pedir apoio formal à sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.
Segundo pessoas que tiveram acesso ao encontro e relataram à coluna de Igor Gadelha, os líderes do Centrão foram diretos e questionaram o senador: queriam saber se a candidatura dele “era para valer” ou se servia apenas para “marcar posição” e manter o bolsonarismo ativo no debate nacional.
Flávio respondeu que a candidatura “é para valer” e afirmou que sua intenção era “governar junto” com os partidos que o apoiassem.
A resposta dos caciques, porém, foi fria. Eles afirmaram ao senador que “nenhum candidato com sobrenome Bolsonaro terá bom desempenho nas urnas” em outubro de 2026. Na avaliação deles, o melhor nome da direita no momento é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que aparece melhor posicionado nas pesquisas de intenção de voto.
Ao final do jantar, Ciro Nogueira e Antônio Rueda disseram a Flávio que consultariam as demais lideranças nacionais de PP e União Brasil para avaliar se haveria algum espaço de apoio à sua pré-candidatura.
Além dos dois presidentes partidários, estiveram presentes o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e o senador Rogério Marinho (PL-RN), entre outros nomes do partido de Flávio Bolsonaro.
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