O ex-presidente Jair Bolsonaro será avaliado por peritos médicos da Polícia Federal (PF) na próxima quarta-feira (17), em exame agendado para o Instituto Nacional de Criminalística, localizado em Brasília. A medida atende a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que analisará o resultado para decidir sobre a possível liberação temporária do ex-presidente para uma cirurgia indicada por seus médicos particulares.
Na decisão mais recente, Moraes também ordenou o encaminhamento aos peritos do ultrassom realizado no domingo (14), com equipamento portátil e sob autorização judicial, que identificou hérnia inguinal bilateral condição que, segundo a defesa, exige herniorrafia inguinal bilateral em regime de internação hospitalar, sob anestesia geral, com permanência estimada de cinco a sete dias.
A defesa de Bolsonaro reforçou o pedido de urgência para o procedimento, argumentando que o quadro de saúde é incompatível com o regime prisional e reiterando a solicitação de prisão domiciliar humanitária. Relatórios médicos anexados destacam que o ex-presidente tem apresentado dores na região inguinal, agravadas por crises de soluços, e que a intervenção cirúrgica é o tratamento definitivo recomendado.
Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses em sala especial na Superintendência da PF em Brasília, após condenação pela participação na trama golpista que visava subverter o Estado democrático de direito. Desde a prisão, em 22 de novembro, ele conta com atendimento médico integral, sem registros de emergências até o momento, conforme destacado por Moraes em despachos anteriores.
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