A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (16) a Operação Igapó, tendo como um dos principais alvos o deputado federal Antônio Doido (MDB-PA), investigado por suposto envolvimento em desvios de verbas públicas.
Autorizados pelo ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), os agentes cumpriram 31 mandados de busca e apreensão em endereços no Pará e no Distrito Federal.
A ação mira uma suposta organização criminosa formada por agentes públicos e privados. De acordo com a PF, "os investigados teriam o objetivo de desviar verbas públicas por meio de fraudes em processos de licitação, com posterior utilização dos valores desviados no pagamento de vantagens indevidas e ocultação de patrimônio".
Entre os crimes apurados estão corrupção eleitoral, corrupção ativa e passiva, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Durante o cumprimento de mandado no apartamento funcional do parlamentar em Brasília, policiais encontraram celulares jogados pela janela, na área externa do prédio, em uma aparente tentativa de evitar a apreensão dos aparelhos.
O deputado, que está em seu primeiro mandato na Câmara após ser eleito em 2022, foi declarado inelegível por oito anos no início de dezembro pela Justiça Eleitoral, por abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2024.
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