O ex-deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou neste domingo (21.dez.2025), em sua página na rede social X, que o cancelamento de seu passaporte diplomático visa impedi-lo de permanecer no exterior. O documento foi anulado após a cassação de seu mandato na Câmara, ocorrida na quinta-feira (18.dez). "No dia seguinte à minha cassação, veio a notícia do cancelamento do passaporte. Não se engane, a intenção sempre foi me bloquear fora do país", escreveu ele.
Eduardo também sugeriu, sem apresentar provas, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, poderia ter ordenado secretamente o bloqueio de um passaporte comum. No entanto, o passaporte diplomático é automaticamente revogado quando um congressista perde o mandato, embora ele ainda possa solicitar um passaporte comum. Em entrevista ao Jornal do SBT News no sábado (20.dez.2025), o ex-deputado mencionou a possibilidade de buscar um "passaporte apátrida" para continuar residindo nos Estados Unidos.
Segundo o dicionário Aurélio, apátrida é alguém sem nacionalidade, condição que não se aplica a Eduardo, que mantém a cidadania brasileira, mas perdeu apenas o privilégio do passaporte diplomático. "Estou sob risco de perder o passaporte brasileiro, mas isso não me impediria de explorar outras alternativas internacionais, inclusive um passaporte apátrida. Vamos ver como isso se desenrola", afirmou.
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