Polícia prende suplente suspeito de participação na morte de vereador em Magé

Prisão temporária foi decretada por 30 dias em Duque de Caxias
Por: Brado Jornal 22.dez.2025 às 09h14
Polícia prende suplente suspeito de participação na morte de vereador em Magé
Foto: Reprodução/TV Globo
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) efetuou, nesta segunda-feira (22), a prisão de Mário Jorge Soares Gentil, conhecido como Mário Gentil, filiado ao Solidariedade e suplente de vereador em Magé, na Baixada Fluminense. Ele é investigado por suposta participação no homicídio do vereador Silmar Braga (PP), assassinado em janeiro de 2025.

A captura ocorreu na residência do suspeito, localizada em Duque de Caxias, também na Baixada, sem qualquer resistência por parte dele.

Gentil já vinha sendo monitorado pela DHBF. Em 12 de novembro, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele, ocasião em que foram encontrados sete armas de fogo registradas em seu nome (ele possui registro de CAC - Colecionador, Atirador e Caçador), munições, carregadores, radiocomunicadores, uma máquina de contar dinheiro, documentos, anotações financeiras e dois celulares.

Embora o papel exato de Mário Jorge Soares Gentil no assassinato ainda não tenha sido detalhado pelas autoridades, a unidade especializada justificou o pedido de prisão temporária à Justiça do Rio de Janeiro pela gravidade do crime, pelo risco de interferência nas apurações e pela necessidade de assegurar o avanço das investigações. O mandado foi concedido por 30 dias.

Silmar Braga, que tinha 50 anos, foi alvejado por disparos de arma de fogo ao sair de casa, no bairro Nova Marília, em Magé, no dia 20 de janeiro. Socorrido e levado ao Hospital Municipal de Magé, ele não sobreviveu aos ferimentos. Político experiente na região, Braga cumpria seu quinto mandato consecutivo desde 2008, era filiado ao PP e deixou esposa e três filhos. Sua atuação política ocorria no mesmo bairro onde Mário Gentil concentrava suas atividades.

As investigações da DHBF prosseguem para esclarecer a motivação do crime e identificar possíveis outros envolvidos. O partido Solidariedade não se manifestou sobre a prisão, e a defesa de Gentil ainda não foi localizada para comentário.


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