Em entrevista concedida à Band News nesta segunda-feira (29/12), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), apontou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como principal responsável pelo elevado volume de operações de crédito contraídas pelo estado em seus três primeiros anos de mandato, que somam cerca de R$ 27 bilhões.
De acordo com o governador, esses recursos servem para recuperar prejuízos acumulados no período em que o governo federal, sob Bolsonaro, teria discriminado a Bahia na liberação de financiamentos.
“Nós ficamos quatro anos com o governo Bolsonaro sem liberar um empréstimo. A Bahia foi penalizada. Parte desses empréstimos é uma compensação do que nós não tivemos”, afirmou o governador.
Jerônimo mencionou ainda o antecessor e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), destacando que ele enfrentou barreiras semelhantes para obter aprovações de crédito, tendo inclusive recorrido ao Judiciário para viabilizar alguns financiamentos.
“O ex-presidente não mandou recursos, somente na pandemia, forçado. Não veio recurso para a saúde, que é uma obrigação do SUS”, declarou.
Mesmo diante das críticas ao montante de dívidas, o governador enfatizou que o estado preserva uma situação fiscal saudável, com capacidade para contrair esses empréstimos, que são essenciais para impulsionar investimentos em setores prioritários e promover a recuperação econômica da Bahia.
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