15 de novembro é dia de luto

Por: Leo Pirão 15.nov.2021 às 07h34
15 de novembro é dia de luto

“O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava.” Assim escreveu o jornalista Aristides Lobo sobre o Golpe da Republica, no Diário Popular de São Paulo, naquele mês de novembro do ano de 1889. O Brasil estava diante do ocaso da sua glória, que nunca mais foi recuperada. Era a queda de um dos 10 maiores impérios da história humana. A nossa maior tragédia.

O Povo Brasileiro amava o seu Império e o seu Imperador. Assim como o Imperador do Brasil amava incondicionalmente o seu povo. E este vínculo de amor mútuo foi repugnado por uma pequena elite republicana que não o suportava. D. Pedro II sempre esteve profundamente conectado com a sua gente e, por isso, nunca desconheceu suas necessidades, seus anseios. Essa era a pedra fundamental para que o Império do Brasil fosse tão virtuoso e opulento. 

Não quero, com todo esse enaltecimento, demonstrar que o nosso período Monárquico foi perfeito. Não existe perfeição neste mundo e todo mundo sabe disso. Mas é inegável que, desde o Golpe Republicano, o “amanhã” sempre foi muito pior do que o “ontem” para nós, brasileiros. Situação muito diferente de quando éramos um dos maiores Impérios que a humanidade já viu.

D. Pedro II era extremamente popular. Andava sozinho, tranquilamente, pelas ruas do Rio de Janeiro e sempre era aclamado por onde passava. Era abolicionista. Aliás, foi o pioneiro na ideia de “reforma agrária” ao planejar o povoamento do interior do Brasil tendo como protagonistas os negros libertos. É muito óbvio que isso desagradava imensamente a elite latifundiária republicana que o derrubou antes de concretizar esse projeto de desenvolvimento da nossa nação.

A relação entre a nossa Família Real e os brasileiros negros era bem estreita e de admiração mútua. Um dos maiores exemplos deste fato foi surgimento praticamente espontâneo da Guarda Negra da Redentora, composta por negros libertos e alforriados. Essa irmandade jurava defender a Monarquia, tinha devoção pela Princesa Isabel e seguia os preceitos cristão baseados na Bíblia Sagrada.

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