Você precisa saber ler notícias

Por: Maria Senna 04.abr.2023 às 15h33
Você precisa saber ler notícias

“Os guizos da publicidade só tentam os espíritos fúteis. A ambição, que quisesse subordinar a si a verdade eterna, ofendê-la-ia. Brincar com as questões que dominam a vida e a morte, com a natureza misteriosa, talhar-se um destino literário e filosófico à custa da verdade ou fora da dependência da verdade, constitui um sacrilégio.” Sertillanges 

O mundo é a nossa casa e a agente precisa saber o que acontece nele, para isso só tem um jeito: ficar bem-informado e é exatamente para isso que o jornalismo deve existir, para nos conectar a fatos, pessoas e ideias. E nesse momento de grande polarização ideológica pode ser um fomento a democracia quando usado em consonância com a verdade.

Estamos no século da midiatização, o IBGE aponta que mais de 155 milhões de brasileiros possuem celular para uso pessoal. Sendo presente na vida de 155,2 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais, isso representa 84,4% da população a partir dessa idade; em 2021 e baseando nos censos anteriores o número só aumenta. Hoje a maioria dos brasileiros tem informações a todo momento, até mesmo quem não gosta de notícias não consegue se livrar dos anúncios. E um ponto muito negativo além de receber, repassam notícias, muitas vezes só pelo título alarmista que foi colocado. 

É preciso ter em mente que nem todos os jornais, sites, rádios, blogs, dentre outros são confiáveis. Nesse momento é necessário que eu quebre muitas crenças antigas que talvez você tenha, nem todos os veículos de comunicação antigos, de imagem bonita e grande popularidade são confiáveis. Um outro ponto é que hoje qualquer um pode espalhar algo verídico ou não de modo que seja tomada como verdade. A solução é uma só: você precisa saber como ler e verificar se uma notícia é verdadeira, falsa, alarmista etc.

A língua portuguesa é uma arma, ela nos instala no mundo, por meio dela, nos expressamos e recebemos as mensagens que nos movem. É o que disse Fernando Pessoa “Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo.” Pense, a língua portuguesa é capaz de nos deixar felizes, tristes, raivosos ou temerosos é uma ferramenta que jamais perderá o seu valor (embora muito se tenha tentado matá-la, quem não se lembra do todEs?).

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