UGT-BA critica proposta de extinção das autoescolas no Brasil

Entidade alerta para riscos à segurança no trânsito e ameaça a empregos formais
Por: Brado Jornal 07.out.2025 às 10h26
UGT-BA critica proposta de extinção das autoescolas no Brasil
Foto: Divulgação
A União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA) manifestou, na segunda-feira (6), forte oposição à proposta do ministro dos Transportes, Renan Filho, que sugere o fim da obrigatoriedade de formação em autoescolas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A entidade considera a medida um “retrocesso social grave” e uma ameaça direta a mais de 300 mil empregos formais no setor, além de um risco à segurança no trânsito. Marcelo Carvalho, presidente da UGT-BA, classificou a proposta como “irresponsável” e questionou os interesses por trás da iniciativa.

“É inadmissível que um ministro de Estado defenda publicamente o fim das autoescolas, uma categoria que emprega diretamente mais de 300 mil trabalhadores e sustenta cerca de 1,2 milhão de famílias em todo o país. Essa medida não apenas ameaça empregos, mas coloca em risco a vida de milhares de brasileiros nas ruas e estradas. Com autoescola já morrem 30 mil pessoas por ano no trânsito, imagine sem qualquer formação obrigatória. É um verdadeiro atentado à vida, ao emprego e à ordem pública”, disparou Carvalho. Cíntia Samara, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Autoescola da Bahia e secretária nacional da UGT para o setor, também criticou a proposta.

“Essa tentativa de acabar com as autoescolas é uma violência contra uma categoria essencial para a sociedade. Não se trata apenas de proteger empregos, mas de garantir que quem vai dirigir nas ruas saiba conduzir um veículo com segurança, respeitando vidas. É uma irresponsabilidade absurda que um ministro proponha isso em nome de um suposto apelo popular, quando na prática está agindo a serviço da precarização e do lucro fácil de quem quer explorar trabalhadores sem nenhum direito”, declarou.

A UGT-BA aponta que a proposta, apresentada como uma “flexibilização” pelo governo federal, pode levar à precarização das relações de trabalho e beneficiar interesses empresariais não esclarecidos. “Quem está por trás desse ataque aos trabalhadores das autoescolas? Qual setor empresarial está pressionando para substituir trabalhadores com carteira assinada, com direitos garantidos por convenção coletiva, por vínculos temporários e sem proteção alguma?”, questionou Carvalho.

A entidade, junto aos sindicatos da categoria, promete mobilização nacional para barrar a medida e cobra um posicionamento claro do governo federal. “O país precisa de mais emprego, mais segurança no trânsito, mais qualificação e não de mais precarização. Nós sabemos de que lado o governo federal está. Mas, de forma bastante clara, parece que seu ministro age, inclusive, contra os interesses do próprio governo”, concluiu o presidente da UGT-BA.

A União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA) manifestou, na segunda-feira (6), forte oposição à proposta do ministro dos Transportes, Renan Filho, que sugere o fim da obrigatoriedade de formação em autoescolas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A entidade considera a medida um “retrocesso social grave” e uma ameaça direta a mais de 300 mil empregos formais no setor, além de um risco à segurança no trânsito.

Marcelo Carvalho, presidente da UGT-BA, classificou a proposta como “irresponsável” e questionou os interesses por trás da iniciativa. “É inadmissível que um ministro de Estado defenda publicamente o fim das autoescolas, uma categoria que emprega diretamente mais de 300 mil trabalhadores e sustenta cerca de 1,2 milhão de famílias em todo o país. Essa medida não apenas ameaça empregos, mas coloca em risco a vida de milhares de brasileiros nas ruas e estradas. Com autoescola já morrem 30 mil pessoas por ano no trânsito, imagine sem qualquer formação obrigatória. É um verdadeiro atentado à vida, ao emprego e à ordem pública”, disparou Carvalho.

Cíntia Samara, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Autoescola da Bahia e secretária nacional da UGT para o setor, também criticou a proposta. “Essa tentativa de acabar com as autoescolas é uma violência contra uma categoria essencial para a sociedade. Não se trata apenas de proteger empregos, mas de garantir que quem vai dirigir nas ruas saiba conduzir um veículo com segurança, respeitando vidas. É uma irresponsabilidade absurda que um ministro proponha isso em nome de um suposto apelo popular, quando na prática está agindo a serviço da precarização e do lucro fácil de quem quer explorar trabalhadores sem nenhum direito”, declarou.

A UGT-BA aponta que a proposta, apresentada como uma “flexibilização” pelo governo federal, pode levar à precarização das relações de trabalho e beneficiar interesses empresariais não esclarecidos. “Quem está por trás desse ataque aos trabalhadores das autoescolas? Qual setor empresarial está pressionando para substituir trabalhadores com carteira assinada, com direitos garantidos por convenção coletiva, por vínculos temporários e sem proteção alguma?”, questionou Carvalho.

A entidade, junto aos sindicatos da categoria, promete mobilização nacional para barrar a medida e cobra um posicionamento claro do governo federal. “O país precisa de mais emprego, mais segurança no trânsito, mais qualificação e não de mais precarização. Nós sabemos de que lado o governo federal está. Mas, de forma bastante clara, parece que seu ministro age, inclusive, contra os interesses do próprio governo”, concluiu o presidente da UGT-BA.


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