Trump celebra acordo com a China para suspender tarifas

Por: Brado Jornal 12.mai.2025 às 15h53
Trump celebra acordo com a China para suspender tarifas

Nesta segunda-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um “reset completo” nas relações com a China, após um acordo que suspende, por 90 dias, a maior parte das tarifas impostas entre as duas nações, aliviando a guerra comercial entre as maiores potências econômicas globais. Em coletiva na Casa Branca, Trump revelou que planeja conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, ainda nesta semana. “As negociações foram amigáveis, e a China será mais aberta. Isso é ótimo para ambos os lados e para a paz global”, declarou.

O acordo, firmado em Genebra, na Suíça, durante o fim de semana, estabelece que, a partir de quarta-feira (14), as tarifas americanas sobre produtos chineses cairão de 145% para 30%, enquanto as taxas chinesas sobre importações dos EUA serão reduzidas de 125% para 10%. O secretário do Tesouro dos EUA, que liderou as tratativas, destacou o “interesse comum” em evitar um “desacoplamento” econômico. Um comunicado conjunto das nações reforçou a relevância da parceria bilateral para a economia global e anunciou a criação de um mecanismo para futuras discussões comerciais, que poderão ocorrer nos EUA, na China ou em outro país acordado.

A trégua tarifária, que substitui medidas protecionistas de Trump anunciadas em abril, como parte de um plano para repatriar empregos industriais, foi bem recebida pelos mercados. Bolsas asiáticas registraram alta, e os futuros americanos também subiram. A decisão vem após sinais de impacto negativo da guerra comercial, incluindo queda no comércio bilateral, revisão para baixo do PIB chinês e contração da economia americana no primeiro trimestre de 2025, além de temores de recessão global e aumento de preços para consumidores.

Trump também destacou que a China se comprometeu a remover barreiras não monetárias, promovendo maior abertura econômica. A pausa nas tarifas, que substitui taxas elevadas por um imposto adicional de 10% sobre produtos globais, é vista como um gesto de boa vontade para negociações futuras, a exemplo do recente acordo com o Reino Unido, embora menos abrangente do que o prometido.



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