Trump é multado e barrado de exercer cargo executivo em Nova York

Ex-presidente é acusado de inflar fraudulentamente seu patrimônio líquido para enganar credores; esse caso corre na esfera cível
Por: Brado Jornal 16.fev.2024 às 18h09
Trump é multado e barrado de exercer cargo executivo em Nova York
Agência Brasil

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump foi condenado pelo juiz Arthur Engoron da Suprema Corte do estado de Nova York por inflar fraudulentamente seu patrimônio líquido para enganar credores.

O ex-presidente pode recorrer.

Caso a decisão se mantenha, ele deve pagar US$ 354,9 milhões em penalidades e está barrado de atuar como diretor ou executivo de qualquer corporação de Nova York durante três anos.

Segundo denúncia da Procuradora-Geral de Nova York, Letitia James, Trump e seus negócios familiares inflaram seu patrimônio líquido até $3,6 bilhões por ano durante uma década para enganar os bancos a lhe concederem termos de empréstimo mais favoráveis.

Trump negou qualquer ato ilícito e chamou o caso de uma vendeta política de James, uma democrata eleita.

Esta decisão é outro golpe legal em caso civil contra Trump no estado – esse não tem relação com o caso do suborno da atriz pornô Stormy Daniels, que corre na esfera penal.


Proibido de atuar como diretor ou executivo

O juiz Engoron cancelou sua decisão anterior de “dissolução” de empresas que controlavam pilares do império imobiliário de Trump.

O magistrado argumentou agora que isso não é mais necessário, uma vez que se propõe a designar um diretor de monitoramento e conformidade independente para supervisionar os negócios de Trump.


Outros desafios legais

Trump se encaminha à indicação republicana para as eleições presidenciais de novembro, apesar de uma série de outras complicações legais.

Ele está enfrentando acusações em quatro casos criminais, incluindo um em Nova York relacionado ao uso de recursos de campanha no pagamento de suborno à atriz pornô Stormy Daniels.

O juiz encarregado nesse caso definiu a data do julgamento para 25 de março, apesar das objeções dos advogados de Trump, que tentaram adiá-lo devido à agenda legal e política congestionada de seu cliente.

Na Justiça Federal, Trump também foi acusado na Flórida por reter documentos confidenciais da Casa Branca ao deixar o cargo, e, em Washington e na Geórgia, por seus esforços para reverter sua perda eleitoral em 2020. Ele se declarou inocente em todos os quatro casos.



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