Governo Trump refuta lista de Epstein e reforça tese de suicídio

A divulgação do memorando gerou críticas do magnata Elon Musk, que questionou a falta de prisões relacionadas ao caso e sugeriu que Trump poderia estar entre os nomes mantidos em sigilo
Por: Brado Jornal 09.jul.2025 às 08h17 - Atualizado: 09.jul.2025 às 08h20
Governo Trump refuta lista de Epstein e reforça tese de suicídio
Donald Trump, presidente dos EUA, em Washington (Foto: Saul Loeb - 20.jun25/AFP)

O FBI e o Departamento de Justiça dos EUA declararam que não há uma "lista de Epstein" com nomes de figuras públicas ligadas a Jeffrey Epstein, empresário condenado por crimes de exploração sexual de menores. Segundo um memorando publicado pelo site Axios, não foram encontradas provas de chantagem, e a morte de Epstein, em agosto de 2019, foi confirmada como suicídio. O documento é relevante por desmentir teorias conspiratórias que ganharam força após o falecimento do empresário.

A investigação concluiu que não há indícios de assassinato na morte de Epstein. Imagens de segurança da prisão onde ele estava detido mostram que não houve movimentação na cela na noite do ocorrido. O relatório também contradiz afirmações feitas anteriormente pela procuradora-geral Pam Bondi, que havia sugerido a existência de uma suposta lista de personalidades "em cima da mesa" dela. A ausência de novas evidências mantém o caso em destaque, especialmente entre apoiadores do ex-presidente Donald Trump, que frequentemente usaram o tema para atacar opositores políticos.

Reações e desdobramentos

A divulgação do memorando gerou críticas do magnata Elon Musk, que questionou a falta de prisões relacionadas ao caso e sugeriu que Trump poderia estar entre os nomes mantidos em sigilo. Trump, por sua vez, negou qualquer conexão com Epstein, destacando que o ex-advogado do empresário confirmou sua inocência. Epstein, vale lembrar, foi preso em 2008, cumprindo apenas 13 meses após um acordo polêmico, e novamente detido em 2019 por acusações de tráfico sexual de menores.

Ghislaine Maxwell, associada de Epstein, foi condenada em 2022 a 20 anos de prisão, evidenciando as consequências legais do caso. A curiosidade pública sobre as conexões de Epstein com figuras influentes segue intensa, com novas informações emergindo regularmente. O caso não só expõe a gravidade da exploração sexual, mas também provoca debates sobre a responsabilidade de figuras públicas e a eficiência do sistema judicial em enfrentar esses crimes.




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