Trump avalia perdão presidencial para Sean Diddy Combs sob pressão de aliados

Condenado por tráfico sexual, rapper enfrenta sentença em outubro enquanto amigos influentes buscam clemência
Por: Brado Jornal 31.jul.2025 às 09h20
Trump avalia perdão presidencial para Sean Diddy Combs sob pressão de aliados
Foto: AFP
Segundo a revista americana "Deadline", o presidente Donald Trump está considerando seriamente conceder um perdão presidencial ao rapper Sean "Diddy" Combs, condenado por transporte para fins de prostituição. A possibilidade, que surgiu há cerca de dois meses durante uma conversa informal no Salão Oval, ganhou força com a pressão de amigos e colegas famosos do magnata do hip-hop, que têm se articulado junto à Casa Branca.

Sean Combs, conhecido como P. Diddy, está preso desde setembro de 2024 no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, Nova York, após ter pedidos de fiança de US$ 50 milhões negados. Ele enfrenta acusações de liderar uma organização criminosa por uma década, manipulando pessoas com violência e ameaças para envolvê-las em atividades sexuais forçadas, incluindo maratonas movidas a drogas. Em julho, Diddy foi absolvido de três das cinco acusações, sendo considerado parcialmente culpado no julgamento por tráfico sexual. Sua sentença, marcada para 3 de outubro de 2025, será decidida pelo juiz Arun Subramanian, com expectativa de pena entre dois e três anos em prisão federal, já descontado o tempo cumprido.

A pressão por um indulto presidencial deixou de ser apenas "mais uma ideia vaga de Trump", conforme fontes citadas pelo "Deadline", e se transformou em um movimento concreto. Apesar disso, os advogados de Diddy, Marc Agnifilo e Teny Gerago, não comentaram as tratativas, declarando apenas: "não ter comentários". A Casa Branca, por sua vez, manteve a postura oficial: "A Casa Branca não comentará sobre a existência ou inexistência de pedidos de clemência", segundo um representante do governo.

Embora aliados próximos de Combs, tanto no âmbito pessoal quanto profissional, estejam envolvidos nos esforços para garantir o perdão, os advogados do rapper não participam diretamente dessas negociações. A defesa, composta por dez advogados, planeja recorrer imediatamente após a sentença, enquanto a Procuradoria busca a pena máxima dentro das diretrizes legais.


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