Nos Estados Unidos, foi confirmado o primeiro caso de infecção em humanos pelo parasita screwworm, conhecido por consumir tecidos vivos de animais e, em casos raros, de pessoas. De acordo com a Sky News, o caso foi identificado em Maryland, envolvendo um paciente que havia viajado da Guatemala. O indivíduo recebeu tratamento, e medidas preventivas foram adotadas para evitar a disseminação do parasita.
O screwworm, uma mosca que deposita ovos em feridas de animais de sangue quente, gera larvas que se alimentam de tecidos vivos, podendo levar à morte se não tratadas. A infecção é particularmente devastadora para o gado e a vida selvagem, representando um risco econômico significativo para a pecuária. Nos EUA, onde mais de um milhão de bovinos são importados do México anualmente, o parasita pode causar prejuízos estimados em 1,8 bilhão de dólares apenas no Texas, maior estado produtor de gado, segundo a Sky News.
O tratamento em humanos é complexo, exigindo a remoção manual de centenas de larvas e a desinfecção rigorosa das feridas. Quando identificado cedo, o prognóstico do paciente é geralmente favorável. O surto do screwworm teve início no final de 2024 na América Central e no sul do México, aumentando a preocupação nos EUA devido à importação de gado.
Para conter a propagação, o Departamento de Agricultura dos EUA intensificou a vigilância nas fronteiras e instalou armadilhas para monitoramento. Uma estratégia promissora é a construção de uma unidade para produzir moscas estéreis, uma técnica que, nos anos 1960, eliminou o parasita do território americano. O México também destinou 51 milhões de dólares para construir uma instalação semelhante, visando controlar o avanço do screwworm, que pode matar animais em poucas semanas se não tratado.
Nota: Informações baseadas em relatos da Sky News e adaptadas para manter o sentido jornalístico, sem incluir propagandas ou conteúdos irrelevantes.
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