Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, entregou-se à Polícia Civil do Rio de Janeiro no final da tarde de terça-feira, 22 de julho de 2025, após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) emitir um mandado de prisão preventiva contra ele. O rapper, filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, líder do Comando Vermelho (CV) preso desde 1996, é suspeito de envolvimento com tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, ameaça, lesão corporal e dano ao patrimônio.
A investigação contra Oruam teve início após denúncias de que ele estaria abrigando um adolescente foragido, suspeito de integrar o CV e atuar como segurança de um líder da facção. Na segunda-feira, 21 de julho de 2025, policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes foram ao bairro do Joá, zona oeste do Rio, para cumprir um mandado de busca e apreensão contra o menor. Segundo a Polícia Civil, Oruam saiu do local com o adolescente, dirigindo-se ao Complexo da Penha, na zona norte.
Durante a operação no Joá, Oruam e amigos teriam tentado impedir a ação policial, insultando os agentes e jogando pedras. O rapper usou suas redes sociais para denunciar uma suposta perseguição policial e pedir apoio do público. Em resposta, o secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, classificou Oruam como “marginal faccionado” e afirmou que ele teria confessado crimes em vídeo.
Oruam chegou à Cidade da Polícia, no Jacarezinho, por volta das 18h, acompanhado de sua mãe e namorada. A juíza Ane Cristine Scheele, na decisão que autorizou a prisão, apontou indícios de autoria e risco à ordem pública. A prisão preventiva, autorizada pela Vara da Infância e Juventude do TJ-RJ, não tem prazo definido e será revisada a cada 90 dias.
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