China responde à proposta de Trump sobre TikTok, enquanto aplicativo volta ao ar nos EUA

Após suspensão do TikTok nos Estados Unidos, Donald Trump sugere joint-venture para dividir a propriedade do aplicativo entre americanos e chineses; China defende independência das empresas
Por: Brado Jornal 20.jan.2025 às 08h08
China responde à proposta de Trump sobre TikTok, enquanto aplicativo volta ao ar nos EUA

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta segunda-feira (20) que as empresas devem "decidir de forma independente" sobre suas operações e negócios. A declaração foi feita em meio à controvérsia envolvendo o TikTok, que havia sido suspenso nos Estados Unidos no domingo (19) devido a uma lei que exige a venda da operação americana da plataforma de propriedade da empresa chinesa ByteDance.

Donald Trump, em seu primeiro dia como presidente reeleito, propôs a criação de uma joint-venture que dividiria a propriedade do TikTok, garantindo que os Estados Unidos obtenham 50% da empresa. Ele também anunciou a publicação de um decreto para adiar temporariamente a aplicação da lei que proíbe o aplicativo no país.

Em comunicado, o TikTok agradeceu a Trump pela "clareza e garantia" fornecida aos provedores de serviço, o que permitiu que a plataforma voltasse a operar após mais de dez horas fora do ar.

Os Estados Unidos alegam que o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional, acusando a ByteDance de coletar dados confidenciais de mais de 170 milhões de usuários americanos e temendo que essas informações possam ser usadas pelo governo chinês para espionagem. A ByteDance, porém, nega as acusações.

A lei federal que resultou na suspensão do TikTok foi aprovada em 2024, durante o governo Biden, e estipulava que o aplicativo deveria ser vendido até o último domingo (19). Caso contrário, seria banido, incluindo sua remoção das lojas de aplicativos e o bloqueio de atualizações.

A ByteDance enfrenta a possibilidade de perder acesso ao mercado americano, onde o TikTok é utilizado por milhões de pequenos negócios. A China, por sua vez, defendeu o direito das empresas de tomarem decisões independentemente de pressões externas, mas não indicou se apoiará diretamente a proposta de Trump.

O TikTok é novamente acessível nos Estados Unidos, mas a situação permanece incerta, já que a plataforma ainda enfrenta exigências legais e uma negociação política com potenciais implicações para a relação entre Washington e Pequim.



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